domingo, 11 de março de 2012

ESCREVO-ME...

 
Escrevo-me.
Escrevo o que existo, onde sinto, todos os lugares onde sinto.
E o que sinto é o que existo e o que sou.
Escrevo-me nas palavras mais ridículas:
amor, esperança, estrelas,
e nas palavras mais belas:
claridade, pureza, céu.
Transformo-me todo em palavras.
José Luis Peixoto
 17 de Março de 2011 às 23:20

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